ENTREVISTA DESTA SEMANA COM A
TERAPEUTA
VIBRACIONAL REGINA RANGEL
Espaço Corporal: Regina, você poderia falar um pouco sobre Terapia
Vibracional?
Regina Rangel: Posso dizer que o som forma desenhos, matrizes e que
o nosso corpo tem uma rede de informações e que é nesta rede que entra o meu
trabalho. O padrão vibracional repercute através dos circuitos de informações
do corpo que são inúmeros.: temos informações nervosas através dos nervos,
através do sangue que é "pura água". A coisa mais representativa de
vida na gente é o sangue. Por exemplo, a pessoa está com uma dor crônica no
braço e está muito ligado neste sintoma. Uso o som e com isto vamos na raiz do
problema, fazendo o sangue fluir.
E.C.: Você está me dizendo que o seu trabalho é focado na dor de
uma determinada parte do corpo?
R.R.: Não, isto foi só um exemplo de como o som flui através do
sangue. Não faço contato direto com a dor e a doença. Este não é o meu foco de
trabalho. O foco do meu trabalho é a vida em movimento. Uso o som para não
parar o movimento, para evitar que este fluxo parado fique encapsulado e acabe
por virar um tumor. Trabalho o tempo todo com o fluxo de vida circulando
harmonicamente em todos os sistemas.
E.C.: Então poderíamos dizer que o seu trabalho é o de
harmonização dos vários sistemas existentes no organismo humano?
R.R.: Sim. O meu trabalho é uma Terapia Vibracional que tem como
base a harmonização do todo. Não só dos sistemas do corpo denso, mas também do
corpo sutil, emocional,psíquico, energético/espiritual. Harmonização e
equilíbrio. Com isto o atendimento vai depender 100% de quem está chegando e de
como ele está chegando.
E.C.: Pode esclarecer este Como ele está chegando?
R.R.: Eu recebo e acolho o indivíduo com o histórico que ele traz,
mas o meu foco é no que estou vendo naquele momento e naquilo que está vindo
com ele. O pilar do meu trabalho não é um ombro, um joelho e sim o sujeito que
chega hoje com a sua história de vida. É com o jeito que ele chegou naquele momento
que eu estabeleço contato.
E.C.: E como o som entra neste trabalho?
R.R.: Emito sons espontâneos e viscerais. Uso o meu corpo, o meu
amor e minha experiência de anos de busca e me ofereço para criar um só campo
com a pessoa. E é neste campo que trabalho sempre obedecendo a sabedoria inata.
Por que o outro quando chega trazendo um sintoma, um estresse, uma
insonia, ele já traz em si a solução do seu problema.Só que esta solução está
encapsulada. E é aí que eu entro. Ajudo-o a confiar, a expandir, ir se soltando
até que a sua sabedoria inata sinalize o que de fato ele está precisando. Para
esta entrega acontecer se faz necessário confiança acima de tudo. Confiança
adquirida através de um acolhimento amoroso, sincero, olho no olho e
principalmente sem nenhum julgamento. Começamos o atendimento com movimentos
respiratórios olhando nos olhos, objetivando aumentar o contato, confiança,
criando um vínculo entre nós. Com isto e com a intenção da criação, um único
campo começa a se vislumbrar( a este campo a Psicologia chama de rapport). E
durante o processo chega a mim uma necessidade de emissão sonora. Emito sons
vocais bem variados que dependerão do que for necessário para que o cliente se
sinta bem. Muitas vezes uso o toque com as mão simultaneamente a emissão
sonora.
E.C.: Você também trabalha com toque?
R.R.: Sim, também trabalho com desbloqueio de tensões através do
toque, com massagens ou com a imposição das mãos.
E.C.: Você falou de uma experiência adquirida em anos de busca.
Como se deu esta busca profissional?
R.R.: O meu olhar nesta direção começou durante a gravidez do meu
filho, isto há 27 anos atrás, num grupo para gestantes coordenado pela Terapeuta
Vânia Maciel. Ali percebi que seria feliz trabalhando com mais objetividade
naquilo em que eu acreditava. Sempre fui uma idealista. Estudei História
acreditando que poderia contribuir para um mundo melhor através da
conscientização política. Após anos de magistério percebi que a questão era bem
anterior. Tudo partia da conscientização do sujeito sobre si mesmo.
Fui fazer Terapia Reichiana e fiquei tão impressionada com a minha
mudança que resolvi fazer uma formação nesta linha de terapia. Estudei no já
extinto Centro de Investigação Orgonômica, no Rio de Janeiro. De lá pra cá
venho cada vez mais me aprofundando nesta direção. Fiz várias formações,
mas as que mais me mobilizaram foram a Reichiana, a M.B.A na UNIPAZ( a cultura
de paz me fascina), Florais de Bach, Reiki, Arteterapia e a do momento que e´a
Massagens de Sons através de Taças. Mas, os encontros durante quase 2 anos com
o canadense Guy Lussier, foram fundamentais. Ele, na época, morava no Brasil e
generosamente ia aos sábados a minha casa onde praticávamos Yoga dos Sons.
E.C.: Então os sons vêm daí?
R.R.: Sim e´a base, mas hoje eu tenho a minha própria relação com
o som. Lógico que aprendi muito com ele, principalmente a conectar com o meu eu
divino, com o meu amor e claro com o próprio som. Mas eu tenho um bom caminho
de busca e daí a soma deu neste som mais particular, que como disse anteriormente,
é visceral e depende de campo formado entre mim e a pessoa com quem eu estiver
em contato.
E.C.: Você acha o seu trabalho inovador?
R.R.: Sabe que não parei para avaliar se ele é inovador ou não? O que
posso dizer é que assim como eu, os clientes dizem nunca terem recebido este
tipo de tratamento. Então, acredito que tenha algo de inovador, mas baseado em
tudo o que aprendi e vivenciei nesta minha busca. Acredito que enquanto
Educadora eu tenha tido um trabalho inovador. Trabalhei muitos anos no
magistério e durante as minhas aulas praticava com alunos auto-massagem,
relaxamento, meditação. Com isto nunca tive problemas de indisciplina e os
alunos aprendiam o conteúdo num ambiente que exalava amor e paz, pelo menos era
o que eles me relatavam e o que eu sentia.
E.C.: Você atende a qualquer tipo de pessoa? Tem indicação para
uma determinada faixa etária?
R.R.: Atendo a qualquer tipo de pessoa e em qualquer faixa etária.
A minha mais nova cliente foi um bebezinho de 6 meses a quem a mãe queria
continuar amamentando, mas o bebê estava rejeitando o peito. Graças a simples
mudança na forma do contato entre elas, na hora do aleitamento, o bebê
continuou mamando por mais um bom tempo. E a mais velha foi uma senhora com
Alzheimer a quem dediquei encontros de contato amoroso junto com massagens em
suas articulações e alisamento na pele com intuito de ir afrouxando tensões e
ao mesmo tempo reconectando-a com o seu próprio continente corporal.
Mas, adoro trabalhar em equipe e no primeiro contato posso avaliar
se uma pessoa necessita de cuidados mais específicos. Sendo assim encaminho a
um tratamento mais focado na sua necessidade.
E.C.: O que se pode esperar do resultado do seu trabalho?
R.R.: Entrar em contato consigo mesmo é uma das coisas que ele
pode esperar. Por exemplo, ele pode perceber o quanto anda respirando
inadequadamente e daí o trabalho terá um foco nesta dificuldade respiratória.
Pode também perceber o quanto tem dificuldade para olhar nos olhos do outro. E
trabalharemos com movimentos oculares, luz de lanterna( por exemplo), no
intuito de ampliar a sua capacidade de contato ocular e na expansão que isto
representa em sua vida. Pode perceber também o quanto se sente mais integrado,
mais presente, mais em contato consigo. No fundo o meu foco é que ele saia em
paz consigo mesmo. Que perceba o quanto ele é o agente de sua própria
história.
E.C.: Pra fechar, Regina, de que forma você pensa em usar A
Massagem de Sons com Taças, que está sendo a sua última formação?
R.R.: Pra falar a verdade ainda não sei como irei encaixá-la no
meu trabalho. Só com a prática poderei te dizer. Mas, o que posso te adiantar é
que esta nova aquisição está me deixando fascinada. Como já trabalho com o som
posso avaliar a importância destas taças. A vibração provocada por elas em
nosso corpo físico reverbera por todo o nosso ser. Provoca um relaxamento muito
profundo. A sensação é a de que vamos direto para uma nova dimensão e ali as
sensações são muito variadas. Acho, querida, que daria uma nova entrevista (
rs). Muito grata pela oportunidade. É muito bom poder falar sobre o meu
trabalho que tanto amo e me faz ser um ser humano melhor. Boa tarde para vocês!
E.C.: Nós é que te agradecemos pela disponibilidade em nos
conceder esta entrevista. Boa tarde pra você também, Regina!
Obs: Esta
entrevista saiu de uma conversa entre mim e a Vânia Maciel, coordenadora do
Espaço Corporal Vânia Maciel
Regina o seu trabalho é realmente muito bom, parabéns querida!!!
ResponderExcluirObrigada! Quando quiser conhecer é só entrar em contato!
Excluir??????????????
ResponderExcluirAs interrogações significam não entendimento? Entre em contato, caso queira entender, tá?
Excluirvocê é muito competente e querida...bj Gustavo
ResponderExcluirObrigada, Gustavo!
ExcluirMuito show, Regina!! Não conhecia a terapia vibracional. Parece incrível.
ResponderExcluirÉ muito legal, sim Sâmara! Beijinhos, querida!
ExcluirRegina voce me mata de orgulho! Uma cuidadora do planeta e da nossa comunidade de amigos! Agradecida.
ResponderExcluirQuerida, você é muito generosa comigo! Adoro você! Beijinhos
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