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O objetivo do Espaço Corporal é integrar os vários aspectos da saúde. Despertar a consciência corporal e aprender a escutar o que o seu corpo diz, tem efeito positivo na manutenção da saúde, estimula o autocuidado e a adoção de hábitos saudáveis. Somos vários profissionais comungando de uma visão contemporânea do corpo físico, mental e energético. Desenvolvemos tratamentos individuais, em grupos, massagens, trabalhos de expressão artística e grupos de estudos. Para o Espaço Corporal, a saúde é um recurso para a vida diária, englobando a alimentação equilibrada, o sono regular, exercícios, lazer e cultura. Venha nos conhecer.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

ENTREVISTA DESTA SEMANA COM A TERAPEUTA VIBRACIONAL REGINA RANGEL


ENTREVISTA DESTA SEMANA COM A 
TERAPEUTA VIBRACIONAL REGINA RANGEL


Espaço Corporal: Regina, você poderia falar um pouco sobre Terapia Vibracional?
Regina Rangel: Posso dizer que o som forma desenhos, matrizes e que o nosso corpo tem uma rede de informações e que é nesta rede que entra o meu trabalho. O padrão vibracional repercute através dos circuitos de informações do corpo que são inúmeros.: temos informações nervosas através dos nervos, através do sangue que é "pura água". A coisa mais representativa de vida na gente é o sangue. Por exemplo, a pessoa está com uma dor crônica no braço e está muito ligado neste sintoma. Uso o som e com isto vamos na raiz do problema, fazendo o sangue fluir. 

E.C.: Você está me dizendo que o seu trabalho é focado na dor de uma determinada parte do corpo?
R.R.: Não, isto foi só um exemplo de como o som flui através do sangue. Não faço contato direto com a dor e a doença. Este não é o meu foco de trabalho. O foco do meu trabalho é a vida em movimento. Uso o som para não parar o movimento, para evitar que este fluxo parado fique encapsulado e acabe por virar um tumor. Trabalho o tempo todo com o fluxo de vida circulando harmonicamente em todos os sistemas.

E.C.: Então poderíamos dizer que o seu trabalho é o de harmonização dos vários sistemas existentes no organismo humano?
R.R.: Sim. O meu trabalho é uma Terapia Vibracional que tem como base a harmonização do todo. Não só dos sistemas do corpo denso, mas também do corpo sutil, emocional,psíquico, energético/espiritual. Harmonização e equilíbrio. Com isto o atendimento vai depender 100% de quem está chegando e de como  ele está chegando.

E.C.: Pode esclarecer este Como ele está chegando?
R.R.: Eu recebo e acolho o indivíduo com o histórico que ele traz, mas o meu foco é no que estou vendo naquele momento e naquilo que está vindo com ele. O pilar do meu trabalho não é um ombro, um joelho e sim o sujeito que chega hoje com a sua história de vida. É com o jeito que ele chegou naquele momento que eu estabeleço contato.

E.C.: E como o som entra neste trabalho?
R.R.: Emito sons espontâneos e viscerais. Uso o meu corpo, o meu amor e minha experiência de anos de busca e me ofereço para criar um só campo com a pessoa. E é neste campo que trabalho sempre obedecendo a sabedoria inata. Por que o outro quando chega trazendo um sintoma,  um estresse, uma insonia, ele já traz em si a solução do seu problema.Só que esta solução está encapsulada. E é aí que eu entro. Ajudo-o a confiar, a expandir, ir se soltando até que a sua sabedoria inata sinalize o que de fato ele está precisando. Para esta entrega acontecer se faz necessário confiança acima de tudo. Confiança adquirida através de um acolhimento amoroso, sincero, olho no olho e principalmente sem nenhum julgamento. Começamos o atendimento com movimentos respiratórios olhando nos olhos, objetivando aumentar o contato, confiança, criando um vínculo entre nós. Com isto e com a intenção da criação, um único campo começa a se vislumbrar( a este campo a Psicologia chama de rapport). E durante o processo chega a mim uma necessidade de emissão sonora. Emito sons vocais bem variados que dependerão do que for necessário para que o cliente se sinta bem. Muitas vezes uso o toque com as mão simultaneamente a emissão sonora.

E.C.: Você também trabalha com toque?
R.R.: Sim, também trabalho com desbloqueio de tensões através do toque, com massagens ou com a imposição das mãos.

E.C.: Você falou de uma experiência adquirida em anos de busca. Como se deu esta busca profissional?
R.R.: O meu olhar nesta direção começou durante a gravidez do meu filho, isto há 27 anos atrás, num grupo para gestantes coordenado pela Terapeuta Vânia Maciel. Ali percebi que seria feliz trabalhando com mais objetividade naquilo em que eu acreditava. Sempre fui uma idealista. Estudei História acreditando que poderia contribuir para um mundo melhor através da conscientização política. Após anos de magistério percebi que a questão era bem anterior. Tudo partia da conscientização do sujeito sobre si mesmo.
Fui fazer Terapia Reichiana e fiquei tão impressionada com a minha mudança que resolvi fazer uma formação nesta linha de terapia. Estudei no já extinto Centro de Investigação Orgonômica, no Rio de Janeiro. De lá pra cá venho cada vez mais me aprofundando nesta direção. Fiz várias formações, mas as que mais me mobilizaram foram a Reichiana, a M.B.A na UNIPAZ( a cultura de paz me fascina), Florais de Bach, Reiki, Arteterapia e a do momento que e´a Massagens de Sons através de Taças. Mas, os encontros durante quase 2 anos com o canadense Guy Lussier, foram fundamentais. Ele, na época, morava no Brasil e generosamente ia aos sábados a minha casa onde praticávamos Yoga dos Sons.

E.C.: Então os sons vêm daí?
R.R.: Sim e´a base, mas hoje eu tenho a minha própria relação com o som. Lógico que aprendi muito com ele, principalmente a conectar com o meu eu divino, com o meu amor e claro com o próprio som. Mas eu tenho um bom caminho de busca e daí a soma deu neste som mais particular, que como disse anteriormente, é visceral e depende de campo formado entre mim e a pessoa com quem eu estiver em contato.

E.C.: Você acha o seu trabalho inovador?
R.R.: Sabe que não parei para avaliar se ele é inovador ou não? O que posso dizer é que assim como eu, os clientes dizem nunca terem recebido este tipo de tratamento. Então, acredito que tenha algo de inovador, mas baseado em tudo o que aprendi e vivenciei nesta minha busca. Acredito que enquanto Educadora eu tenha tido um trabalho inovador. Trabalhei muitos anos no magistério e durante as minhas aulas praticava com alunos auto-massagem, relaxamento, meditação. Com isto nunca tive problemas de indisciplina e os alunos aprendiam o conteúdo num ambiente que exalava amor e paz, pelo menos era o que eles me relatavam e o que eu sentia.

E.C.: Você atende a qualquer tipo de pessoa? Tem indicação para uma determinada faixa etária?
R.R.: Atendo a qualquer tipo de pessoa e em qualquer faixa etária. A minha mais nova cliente foi um bebezinho de 6 meses a quem a mãe queria continuar amamentando, mas o bebê estava rejeitando o peito. Graças a simples mudança na forma do contato entre elas, na hora do aleitamento, o bebê continuou mamando por mais um bom tempo. E a mais velha foi uma senhora com Alzheimer a quem dediquei encontros de contato amoroso junto com massagens em suas articulações e alisamento na pele com intuito de ir afrouxando tensões e ao mesmo tempo reconectando-a com o seu próprio continente corporal.
Mas, adoro trabalhar em equipe e no primeiro contato posso avaliar se uma pessoa necessita de cuidados mais específicos. Sendo assim encaminho a um tratamento mais focado na sua necessidade.

E.C.:  O que se pode esperar do resultado do seu trabalho?
R.R.: Entrar em contato consigo mesmo é uma das coisas que ele pode esperar. Por exemplo, ele pode perceber o quanto anda respirando inadequadamente e daí o trabalho terá um foco nesta dificuldade respiratória. Pode também perceber o quanto tem dificuldade para olhar nos olhos do outro. E trabalharemos com movimentos oculares, luz de lanterna( por exemplo), no intuito de ampliar a sua capacidade de contato ocular e na expansão que isto representa em sua vida. Pode perceber também o quanto se sente mais integrado, mais presente, mais em contato consigo. No fundo o meu foco é que ele saia em paz consigo mesmo. Que perceba o quanto ele é o agente de sua própria história.

E.C.: Pra fechar, Regina, de que forma você pensa em usar A Massagem de Sons com Taças, que está sendo a sua última formação?
R.R.: Pra falar a verdade ainda não sei como irei encaixá-la no meu trabalho. Só com a prática poderei te dizer. Mas, o que posso te adiantar é que esta nova aquisição está me deixando fascinada. Como já trabalho com o som posso avaliar a importância destas taças. A vibração provocada por elas em nosso corpo físico reverbera por todo o nosso ser. Provoca um relaxamento muito profundo. A sensação é a de que vamos direto para uma nova dimensão e ali as sensações são muito variadas. Acho, querida, que daria uma nova entrevista ( rs). Muito grata pela oportunidade. É muito bom poder falar sobre o meu trabalho que tanto amo e me faz ser um ser humano melhor. Boa tarde para vocês!

E.C.: Nós é que te agradecemos pela disponibilidade em nos conceder esta entrevista. Boa tarde pra você também, Regina!


Obs: Esta entrevista saiu de uma conversa entre mim e a Vânia Maciel, coordenadora do Espaço Corporal Vânia Maciel

10 comentários:

  1. Regina o seu trabalho é realmente muito bom, parabéns querida!!!

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    1. Obrigada! Quando quiser conhecer é só entrar em contato!

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    1. As interrogações significam não entendimento? Entre em contato, caso queira entender, tá?

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  3. você é muito competente e querida...bj Gustavo

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  4. Muito show, Regina!! Não conhecia a terapia vibracional. Parece incrível.

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    1. É muito legal, sim Sâmara! Beijinhos, querida!

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  5. Regina voce me mata de orgulho! Uma cuidadora do planeta e da nossa comunidade de amigos! Agradecida.

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    1. Querida, você é muito generosa comigo! Adoro você! Beijinhos

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