HARMONIZANDO OS MERIDIANOS
ATRAVÉS DA PULSOTERAPIA
ATRAVÉS DA PULSOTERAPIA
Vania: O que é Pulsoterapia, como que nasceu a Pulsoterapia, como que isso tem acontecido, se isso é uma tendência mundial, se tem mais algum lugar que isso esteja acontecendo, como é o trabalho da Pulsoterapia?
Maristela:
Pode-se até não ocorrer com esse nome, mas é uma maneira de tratar que existe,
acho inclusive que é uma maneira de tratar que passa pelos grandes mestres, por
terapeutas que com a presença deles e o toque já harmonizavam o cliente, grande
parte do tratamento, já era realizado
durante o diagnóstico e o primeiro contato.O Terapeuta diagnosticando através
do pulso, entrando em sintonia com o cliente, fazendo a conexão com o cliente,
desde de que o cliente permita que o terapeuta entre no espaço dele, tem que
haver essa permissão, e aí uma vez que ele permite o terapeuta entra no espaço,
sintoniza com ele e o próprio cliente vai iniciar sua cura, harmonização do
meridiano é muito do cliente, ele harmoniza, é como que o terapeuta desse a
dica para o cliente, como um guia que indica a estrada a seguir, chegando à
harmonização. Naquele momento em que o
terapeuta toca o pulso inicia a conexão, fecha um circuito , naquele circuito
você estabelece um equilíbrio das forças, das energias que perpassam o cliente.Mas
é preciso estar no momento presente, da percepção plena,
no momento em que o terapeuta está com atenção plena naquilo que está fazendo,
não é preciso às vezes um tempo imenso, pode ser até um tempo curto, mas
intenso, eles tem que estar conectados com ele, e aí se consegue harmonizar o circuito. O que é
um pouco mais difícil, é justamente fechar esse circuito, é fazer essa conexão
e fechar, aí o resto flui muito bem.
Vania:
Como podemos entender a diferença entre aferir o pulso para saber como tratar,
que é uma coisa que sempre os acupunturistas faziam e continuam fazendo e o
momento em que você muda a sua postura e começa a tratar, e o momento de aferir
e tratar ao mesmo momento? O que diferencia um do outro?
Maristela:
É um pouco difícil definir porque no
momento em que você cria bem essa conexão, é muito curto o período entre o
diagnóstico e o tratamento.
Vania:
Você acredita que a intenção terapêutica pode ser o que realmente faz essa
diferença?
Maristela:
É. Às vezes você está com seu foco é só no diagnóstico do pulso, o que na
verdade no primeiro instante é legal você abrir a mente para só receber o
pulso, como aceitando como ele vier, sem desejar mudar nada.
Vania:
Mas isso existe mesmo na Pulsoterapia?
Maristela:
Existe, você não pode desejar uma mudança sem aceitar primeiro o que é , simultaneamente
criar uma conexão e aí realizar a mudança em acordo com o cliente.
Vania:
Parece que existe um momento de aferir antes para saber o que intencionar, você
intenciona pontos ou se você entrega para o inato, e existe um 3º momento que
você vai aferir para saber o que aconteceu.
Maristela:
Sim são 3 momentos, nesses 10/20min. E esse 2º momento vai muito do que o
paciente pede para você, por exemplo, no momento em que eu aferi o seu pulso,
ficou muito claro para mim o TA5, o TA5 apareceu na minha cabeça, não apareceu
à custa do nada, eu senti, você me mostrou que tinha um bloqueio aí no nível
superficial do pulso direito, era um bloqueio desses 3 níveis de energia e aí o
que veio? Eu deixei em branco a mente, veio TA5. Esses 2º e 3º momento se
confundem, ao mesmo tempo quando eu pensei no TA5 já liberei você trabalhou o
TA5, eu só tive que intencionar. mas você quem me permitiu , senão ficaríamos
só no primeiro momento, o do diagnóstico.
Vania: Eu diria que o meu inato te
ofereceu essa informação, porque era uma informação que a sua consciência, o
teu conhecimento podia compreender.
Maristela:
Por isso eu imagino, que a Pulsoterapia possa ser usada por outros profissionais,
porque na verdade no meio do caminho dependendo da linguagem que o terapeuta
tenha, o inato vai falar para ela fazer outra coisa, vai lá faz um esparadrapo,
faz uma massagem, talvez a Pulsoterapia possa usar mais recursos nesse tempo
intermediário, vai depender muito da bagagem que o profissional tenha quanto
mais bagagem, mais coisas ele tem para oferecer para esse cliente.Estamos
trabalhando com uma terapia vibracional, de energia, por isso ela é muito
rápida, porque ela mede numa dimensão da energia, se a gente for pensar na
acupuntura diríamos que ela pode ter uma dimensão física (acupuntura para o
tratamento da dor) e espiritual que age mais rápido (acupuntura que visa uma
harmonização das energias). Você pode usar também a Pulsoterapia numa sessão
normal, como parte de uma sessão normal, por exemplo, uma cliente que não gosta
de agulhas, no caso do idoso que não devemos usar muitas agulhas devido a
questões de energia em deficiência.
Vania:
Eu vejo isso muito semelhante ao Body talk e com balanceamento, que no caso
pergunta-se ao inato se tem algo mais que queira te mostrar naquele momento,
que a partir do momento que você trabalhou a ponta do iceberg, a ponta do
desequilíbrio da pessoa e, aquilo se restabeleceu. Tem duas coisas que eu
gostaria de sugerir no trabalho, na aferição inicial um pedido se eu estou
autorizado a mexer vibracionalmente nesse corpo, se o inato dele me permite
isso, autorização e no final se ele tem alguma coisa a mais a partir daquela
minha interferência, porque é uma interferência, apesar de ser vibracional, se
há algo mais que ele quer pedir para que seja equilibrado.
Maristela:
No pulso de qualquer forma isso vai aparece, porque quando você não entra em
sintonia – e já aconteceu isso comigo – o pulso endurece, então ele não está
aberto para você, ele fica duro a ponto de ter que tirar a mão, aí tem que ir
pela parte clássica da acupuntura.
Vania:
Aqui a pergunta é, posso? Pode. Tem alguma coisa que impeça de eu fazer a
Pulsoterapia? Não. Então faço. Algo mais?
Maristela:
Porque ele amacia e endurece na hora.
Vania:
Para que tipo de pessoa é vantajoso?
Maristela:
Para quem tem medo de agulha, para
quando se tem pouco tempo para realizar o tratamento,sempre lembrando que se
conexão não ocorre não temos como
realizar o tratamento.
Quando você está num processo físico muito brabo,
intenso, muitas vezes você não consegue uma resposta só com pulso, como o pulso
é uma coisa sutil para trabalhar a organização, ele não é imediato no alívio da
dor.
Vania:
Então eu posso acreditar nessa sua fala, que pessoas que estão sofrendo
agressões, talvez seja mais interessante usar só o pulso, porque ele não sofra
mais uma agressão; pessoas que não podem sofrer mais perda de energia com o uso
da agulha.
Maristela:
Uma pessoa que está com dor na coluna, uma contração muscular, não é que não vá
agir, ele vai demorar mais para agir , talvez não seja tão efetivo para a
pessoa que deseja um alivio imediato da dor , então você faz a Pulsoterapia e os
outros tratamentos.Mas as vezes mesmo estes casos de dor podem ter uma resposta rapida como por
exemplo: Vânia com dor no ombro, fez Pulsoterapia a dor diminuiu.
Vania:
Você acha interessante que a pessoa saiba que ela está num trabalho
vibracional, para que ela participe ativamente da intenção?
Maristela:
É bom que ela saiba, mas o pulso muda independente que ela saiba ou não, mas
como consciência o trabalho é melhor.
Vania:
Então duas pessoas presentes, duas pessoas consciente, duas pessoas
intencionando, questão de um grupo, mais de um. Força de grupo.
Tania:
Ás vezes você tem dúvida de um ponto, o pulso te mostra direitinho qual é o
melhor, ele amacia
Vania:
Imagina que você tem uma dúvida em qual ponto do de acupuntura, de qual ponto exatamente, você
acha que você pensa , intenciona e o
corpo encontrar o ponto, ou você acha que tem que mentalizar o ponto?
Maristela:
Eu normalmente mentalizo o ponto por ser mais rápido, por mim eu mentalizo o
ponto, porque ajuda no foco, mas às vezes o corpo não ajuda nada, ele não
altera ou altera para pior, aí infelizmente embora eu achasse que era o melhor,
não era. Ele te sugere outra coisa, tem que esvaziar a mente para ouvir o
pulso, porque a pessoa que é preparada o ponto vem muito claro e o pulso
mostra, no caso de Vânia, eu pensei no TA5, imediatamente a energia fluiu.Mas
como nos realizamos bem a conexão, tudo flui mais fácil. Nem sempre é assim.
Tania:
Quando você trabalha o pulso e você vê algo no meridiano do Intestino Grosso ,
você pensa em um ponto, e não flui como você esperava, mas na verdade você tem
que trabalhar o outro meridiano o do Pulmão e aí a energia passa a fluir
melhor, o Meridiano do Pulmão é responsável pelo peristaltismo, é o que se
falou, você precisa esvaziar a mente para que ela possa captar o que o corpo
está apresentando para você.
Maristela:
Não acho que é fácil permanecer focada no presente e por causa disso essa é a
maior dificuldade, é necessária a prática como na meditação
Vania:
Não basta conhecer os meridianos no pulso, tem que praticar, tem a desenvolver
a sensibilidade.
Vania Maciel
Formada em Fisioterapia. Sócia Coordenadora do Espaço Corporal e da equipe transdisciplinar. Life coaching e responsável pela triagem e orientação do tratamento corporal dos cliente, realiza atendimentos individuais e em grupos de Consciência Corporal.
Maristela da Rocha
Maristela formou em Fisioterapia na UFMG-BH , fez residência no Hospital SARAH/DF.Trabalhou em Ouro Preto/MG atendendo Fisioterapia Geral.Em Salvador /BA trabalhou na reabilitação de pacientes amputados e foi professora da PUC .Em Porto Alegre/ RS trabalhou no Centro de Reabilitação do INSS. Realizou a Especialização em Acupuntura pela Faculdade Pestalozzi /RJ.Fez estagio em Acupuntura no Hospital Mianyang, Sichuan/China. Esta fazendo a formação em Acupuntura Japonesa - Sistema Hari.
Tania Lourival
Fisioterapeuta formada pela Estácio de Sá e Pós graduada em Acupuntura pela Faculdade Paulista. Realizou diversos cursos, com destaque para os de aromaterapia e medicina oriental.
Só experimentando para sentir como um trabalho tão sutil e rápido e ao mesmo tempo profundo.
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